segunda-feira, 29 de setembro de 2014

RECICLADORES NA BERLINDA OU "ESQUECIDOS" PELO PODER PÚBLICO

     Abaixo fotos da AGECOLD, uma associação criada há alguns anos funcionando em um local privilegiado, mas agora abandonado pelo poder público municipal. Eles precisam urgentemente de uma guilhotina (de gráfica) manual, para cortar a lombada dos milhares de livros descartados por escolas públicas e bibliotecas (que dó...) Esse trabalho é manual, onde alguns funcionários idosos arrancam folha por folha. Com isso, toneladas de papel envelhecem no escuro barracão (não tem nenhuma lâmpada funcionando) e muitas vezes é molhado pela chuva.

     Aqui nesta foto, parte das milhares de garrafas que não são recicladas por não possuirem um triturador apropriado. Pior, enviar para SP ou grandes centros fica mais caro o frete que o lucro. Se o município pelo menos pagar o frete, Dourados se livra delas. Melhor que vê-las quebras nas ruas e canteiros centrais da cidade ou em lixões clandestinos.

    Nesta foto, caixaria de madeira e outros objetos descartados pela população no local ou recolhidos pela coleta seletiva. Por que não enviar esse material para os pobres indígenas para fazer fogo? Sem contar que muito material são reaproveitáveis, como objetos de arte ou utensílios diversos em madeira. Até camas em boas condições são encontras aqui. Para quem comprou uma nova, é apenas um "lixo" mas para quem vive na sarjeta enrolado num papelão, uma bênção.

     Para quem não sabe, a AGECOLD está localizada no final da rua Pedro Rigotti, Vila Sulmat em Dourados. Faz divisa com o Parque Arnulpho Fioravanti. Há pelo menos quatro anos sou parceiro desta associação, de onde costumo retirar relíquias eletrônicas e outros materiais, que são reformados e acabam indo parar em residências de estudantes carentes de nossa cidade.

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